Imagine um filme que conta o que acontece com os personagens de um livro enquanto o próprio é escrito, é mais ou menos isso que se trata Mais Estranho que a Ficção. O longa conta a história de Harold Crick, que em uma manhã, aparentemente comum, descobre que está sendo protagonista de um livro, e que sua vida passa a ser guiada de acordo com os fatos da obra, então a partir disso ele tenta desvendar o que o final do livro lhe reserva.
Filmes como Mais Estranho que a Ficção infelizmente tem se tornado cada vez mais escassos de um tempo pra cá. O filme conta com uma sensibilidade muito grande com seus personagens, como é visto pela autora Karen Eiffel. Além disso também é observado no filme várias interpretações curiosas, como a metáfora do criador, que é demonstrada quando o narrador dita os acontecimentos na vida do personagem, e este mesmo contrariado concorda com seu destino.
Perto do fim do filme também é questionado o valor da arte, na parte que a autora pesa se sua obra vale o preço de uma vida, que finalmente está feliz depois de muito tempo vivendo na monotonia.
Embora muitas questões sejam feitas durante o filme, ele consegue tratar de todas de uma maneira bem simples, oque da um caráter próprio para a obra.
Nota do Autor:9.2
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